O que fazemos

Métodos Diagnósticos

O Hospital de Câncer de Mato Grosso realiza os seguintes exames diagnósticos: Mamografia, Videolaringoscopia, Colposcopia, Ultrassonografia e Biópsias.

Para tirar suas dúvidas e para maiores informações entrar em contato pelo telefone (65) 3648-7575.

Centro de Diagnóstico – UNIGASTRO
A Unigastro é a unidade parceira que realiza diversos exames, dentre eles endoscopia, colonoscopia e retossigmoidoscopia.

Para tirar suas dúvidas e para maiores informações entrar em contato pelos telefones (65) 3648-7515 (65) 99811-4851.

URC
A URC é a unidade parceira que realiza os exames de Raio X, Tomografia Computadorizada e Ressonância Megnética Nuclear, no Hospital de Câncer de Mato Grosso. Para tirar suas dúvidas e para maiores informações entrar em contato pelo telefone (65) 3052-9300.

Laboratório LPC Vida
O Laboratório LPC Vida é a unidade parceira que realiza os exames de análises clínicas, como exames de sangue, urina, fezes e genética. Para tirar suas dúvidas e para maiores informações entrar em contato pelos telefones (65) 3641-0555.

Laboratório São Nicolau
O Laboratório São Nicolau é a unidade parceira que realiza os exames de patologia clínica, como anatomopatologia, citopatologia, colorações especiais, imuno-histoquímica e patologia molecular. Para tirar dúvidas e maiores informações entrar em contato pelo telefone (65) 3648-7519.

Após o diagnóstico de câncer, o médico indicará ao paciente as opções de tratamento disponíveis, que dependerão do tipo e estágio do tumor, localização, estado de saúde geral do paciente e dos possíveis efeitos colaterais. O tratamento do câncer pode ser feito por meio de cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea, e em muitos casos, é necessário combinar mais de uma modalidade desses tramentos para um tratamento mais eficaz.

No HCanMT, realizamos o atendimento e tramento do paciente com câncer desde a infância (0 a 18 anos) até o idoso (acima de 18 anos). Os setores que realizam esses tratamentos são divididos em:

Conheça um pouco sobre os tratamentos oncológicos realizados no HCanMT:

Quimioterapia

A Quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas doentes que formam tumor ou se multiplicam desordenadamente.

Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células com câncer e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo.

A quimioterapia pode ser administrada de várias formas:

Via oral (pela boca) onde o paciente ingere o medicamento na forma de comprimidos, cápsulas e líquidos pela boca e pode ser feito em casa;

Intravenosa (pela veia) onde a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), dentro do soro;

Intramuscular (pelo músculo) onde a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo;

Subcutânea (pela pele) onde a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele;

Intracraneal (pela espinha dorsal) essa técnica é menos frequente, podendo ser aplicada no líquor (líquido da espinha), pelo próprio médico geralmente no centro cirúrgico;

Tópico (sobre a pele ou mucosa) onde o medicamento (líquido ou pomada) é aplicado na região afetada.

O tratamento, que será administrado por profissionais capacitados da equipe de enfermagem, pode ser feito de duas maneiras, por meio ambulatorial, que consiste no atendimento do paciente no local onde é realizada a consulta médica e em seguida ele retorna para sua casa, ou por meio de internação, que consiste na internação hospitalar do paciente durante todo o período de tratamento quimioterápico.

A duração do tratamento é planejada de acordo com o diagnóstico de cada paciente e varia em cada caso.

Alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer durante a quimioterapia, como fraqueza, diarréia, feridas na boca, queda de cabelos e em outras regiões do corpo, além de náuseas, vômitos e mal estar. Caso isso ocorra o paciente ou familiar deverá buscar orientação médica ou da equipe de atendimento quimioterápico, para a melhora dos sintomas relatados, sendo PROIBIDO suspender por conta própria o seguimento do tratamento, pois, somente o médico poderá indicar a suspensão ou o fim do tratamento.

É importante que o paciente esteja sempre em contato com a equipe onde está recebendo o tratamento para informar tudo o que está sentindo depois que recebeu a quimioterapia.

Radioterapia

A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raios-x, por exemplo), que são um tipo de energia para destruir as células cancerígenas ou impedir que elas se multipliquem.

Essa modalidade de tratamento é sempre cuidadosamente planejada de modo a preservar o tecido saudável, tanto quanto possível.

No entanto, sempre haverá tecido saudável que será afetado pelo tratamento, provocando possíveis efeitos colaterais, dependendo da região onde se está realizando o tratamento, como por exemplo: radioterapia na região de cabeça e pescoço tem geralmente como efeito colateral, dores para engolir, boca seca, feridas na boca, diminuição de saliva, rouquidão, entre outros.

Essas radiações não são vistas durante a aplicação e o paciente não sente nada durante a aplicação.

O número de aplicações necessárias é determinado pelo médico Radioncologista e pode variar de acordo com a extensão, localização do tumor, dos resultados dos exames e do estado de saúde do paciente.

A radioterapia pode ser feita de duas formas:

Radioterapia externa ou teleterapia, a radiação é emitida por um aparelho, que fica afastado do paciente, direcionado ao local a ser tratado, com o paciente deitado. As aplicações são, geralmente, diárias;

Braquiterapia, é necessária a inserção de aplicadores colocados exclusivamente pelo médico, em contato com o local a ser tratado e a fonte de radiação sai do aparelho, percorre cateteres que são ligados aos aplicadores e irradia à área a ser tratada, e em seguida, a fonte retorna ao aparelho fazendo o mesmo trajeto. Esse tratamento é feito no ambulatório, podendo necessitar de anestesia ou não, geralmente uma vez por semana, durante três semanas.

Quando não é possível obter a cura do câncer em tratamento, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida, porque as aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz sangramentos, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes.

Cirurgia

A cirurgia oncológica é um tipo de tratamento do câncer que consiste na retirada total ou parcial do tumor através de operações no corpo do paciente.

A cirurgia oncológica também é uma forma de avaliar a extensão da doença ou seja, em alguns casos, o estadiamento do câncer só é possível de ser certificado durante o procedimento cirúrgico.

O ato cirúrgico pode ter duas finalidades, sendo uma curativa, sobretudo quando há detecção precoce do tumor e é possível sua retirada total; e outra paliativa, quando o objetivo é de reduzir a quantidade de células tumorais ou de controlar sintomas que comprometam a qualidade da sobrevivência do paciente.

O HCanMT dispõe de ambiente adequado e com material e equipe de especialistas devidamente preparados para a intervenção cirúrgica programada.

Imunoterapia

A imunoterapia é qualquer forma de tratamento que busque recuperar a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e controlar/destruir a célula tumoral.

A imunoterapia não se aplica a todos os casos e sua indicação tem relação com o tipo de tumor e a fase do tratamento em que o paciente se encontra. 

Em geral, são mais bem toleradas em comparação com a quimioterapia tradicional.

A grande vantagem da imuno é que por ela ser uma terapia biológica, ela tende, de uma maneira geral, a poupar as células normais.

Então, grande parte das imunos são mais bem toleradas e menos tóxicas que as quimioterapias e por isso, causa menos efeitos colaterais.

No entanto, cada tipo de imunoterapia age de uma determinada forma e assim os efeitos colaterais também podem variar, e por este motivo é importante monitorar os sintomas apresentados para amenizá-los e tratá-los o mais rápido possível.

As pesquisas têm desenvolvido imunoterapias que funcionam por meio de diferentes estratégias, aumentando a quantidade de doenças que podem ser tratadas. Inicialmente, foram desenvolvidos os potencializadores da resposta imune, depois os anticorpos monoclonais, seguido dos imunoconjugados.

Depois, vieram os biespecíficos e, mais recentemente, os bloqueadores de checkpoint.

Hormonioterapia ou Terapia de Hormonal

A hormonioterapia é um tipo de tratamento que busca inibir o crescim​ento do câncer pela retirada do hormônio da circulação – chamada de ‘privação’ – ou pela introdução de uma substância com efeito contrário ao hormônio (antagonista).

Para entender esse mecanismo é necessário deixar claro que alguns tipos de câncer, como mama, próstata e endométrio, se desenvolvem a partir de células desses órgãos que mantém certa dependência dos hormônios envolvidos no funcionamento destes.

A terapia hormonal pode ser dividida em dois grupos, um que bloqueia a capacidade do organismo de produzir mais hormônios, e
outro que interfere nos locais onde os hormônios agem no corpo.

Essa terapia pode ser realizada por via oral (pela boca), injetável (pela vaia), cirúrgica (remoção o órgão que produz hormônios, como os ovários ou os testículos) e ablação por radioterapia (aplicação de uma dose de radiação no órgão para que eles percam a função de produzir hormônios).

Assim, a terapia hormonal, a exemplo da quimioterapia, tem ação sistêmica, isto é, age em todas as partes do corpo e apresenta baixa a incidência de efeitos colaterais graves, o que determina excelente tolerância à terapia, o que proporciona amplas possibilidades de associação com as demais formas de tratamento, como cirurgi​a, radioterapia e quimioterapia, em diferentes fases de evolução de alguns tipos de câncer.