Campanha de Prevenção

Câncer de Pele

Saiba como identificar sinais de tumor.

Câncer de Pele Melanoma

O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).

O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos imunoterápicos.
Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.

Estatísticas

Estimativa de novos casos:
8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres (2020 – INCA)

Número de mortes:
1.923, sendo 1.120 homens e 803 mulheres (2020 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM)

O que aumenta o risco?

  • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV), principalmente na infância e adolescência.
  • Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.
  • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
  • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.

Como Prevenir

Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos, uma vez que o maior fator de risco para o seu surgimento é a sensibilidade ao sol.

Mesmo em outros períodos do dia, recomenda-se procurar lugares com sombra, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo, e usar filtro solar próprio para os lábios

Sinais e Sintomas

O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.

Detecção Precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação ou com alterações em uma pinta já existente, que venha a aumentar de tamanho, mudar sua cor e forma, passando a apresentar bordas irregulares.

Uma regra adotada internacionalmente é a do “ABCDE” que aponta sinais sugestivos de tumor de pele do tipo melanoma:

  • Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra;
  • Bordas irregulares: contorno mal definido;
  • Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul);
  • Diâmetro: maior que 6 milímetros;
  • Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).

Na maior parte das vezes alterações como estas na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico.

Diagnóstico

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.

Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.

Tratamento

A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma, hoje, é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter como objetivo postergar a evolução da doença, oferecendo chance de sobrevida mais longa a pacientes que anteriormente tinham um prognóstico bastante reservado.

 

 

Fonte: INCA

Câncer de Pele Não Melanoma

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.

O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide.

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.

Estatísticas

Estimativa de novos casos:
176.930, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres (2020 – INCA)

Número de mortes:
2.653, sendo 1.534 homens e 1.119 mulheres (2020 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM)

O que aumenta o risco?

  • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV), principalmente na infância e adolescência.
  • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
  • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.

Os tumores de pele estão relacionados a alguns fatores de risco, principalmente, à exposição aos raios ultravioletas do sol. Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.

Outros fatores de risco incluem indivíduos com sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.

Como Prevenir

  • Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
  • Procurar lugares com sombra.
  • Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
  • Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo.
  • Usar filtro solar próprio para os lábios.

Sinais e Sintomas

O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas.

Apresenta-se como:

  • Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram.
  • Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas

Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista (especialista em pele).

Detecção Precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele não melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Entretanto, é importante que todos estejam atentos a qualquer modificação na pele. Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em quatro semanas, principalmente em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, devem ser investigadas por um especialista. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura.

Na maior parte das vezes essas alterações na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

Diagnóstico

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.

Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.

Tratamento

A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. Eventualmente, pode-se associar a radioterapia à cirurgia.

A terapia fotodinâmica (uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz) é uma opção terapêutica para a ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide “in situ” (Doença de Bowen).

A criocirurgia e a imunoterapia tópica são também opções para o tratamento desses cânceres. No entanto, exigem indicação precisa feita por um especialista experiente.

 

 

 

Fonte: INCA

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